Alexandre no
Clube dos Cornos
Alexandre mal podia conceber o que viu. Aquilo não
fazia sentido, por anos não teve com o que se preocupar, e por anos de nada
soube...ou será que sim e só ele não sabia?
Não podia ser! Afinal, confiança nunca faltou na esposa,
Priscila. Logo ela que sempre foi tão correta com tudo, as vezes beirando o
exagero. Logo ela que nunca fez o tipo exibida, vadia, oras, formavam um casal
de intelectuais professores universitários. Ambos de óculos, ambos carregados
de livros pra lá e pra cá...ok, ela passa longe de ser uma mulher feia. Na
verdade, nua é uma belíssima fêmea de 30 e poucos anos. Seios grandes, pernas e
barriga retas de tanto correr e fazer exercícios na quadra da universidade.
Saudável. Chata, cheia de manias e saudável. Ainda assim sempre capaz de nele
despertar o tesão.
Pena que cismou de cortar o cabelo na altura do
queixo, o marido não queria. Mas pelo menos, isso ressaltava-lhe os seios.
Ela sempre o alertou que preferia a companhia de
amigos homens, porque as mulheres não reagiam bemao seu jeito direto e franco
em demasia. E realmente, seus melhores amigos eram todos homens! Mas, porra!
Esses caras também eram seus amigos por tabela. E todos possuíam um bom motivo
para viverem cercando a Priscila: Estudaram ou trabalhavam juntos.
Dentre os chegados Lúcio era mais velho, e casado.
E gordo, um gorducho feliz. Já Felipe casou-se recentemente mas sempre foi um
mulherengo declarado, então de todos havia sido o único a lhe despertar ciúmes
ocasionalmente, principalmente na época que insistia para Priscila pegar carona
com ele...de moto. Alexandre odeia motos.
Rafael era o mais sério e mais inteligente deles.
Ela se referia ao rapaz ligeiramente mais novo como o "geninho" da
turma. Por vezes um tanto caricato, por vezes misterioso, dentre os amigos foi
o que mais confiança inspirou ao marido, com quem inclusive travava altos papos
cabeça.
Aliás, não somente Alexandre mas todos confiavam no
nele, era visto como o menino de ouro. E pois bem...e foi com ele seminu,
currando Priscila sem dó na pequena casinha de praia que alugavam em Santos
durante as temporadas de verão, que Alexandre se viu chocado e mudo, incapaz de
soar um berro para desengatar a cadela e o cachorro da trepada infiel.
Adultério, crime, lascívia despudorada, uma rola de
cosseno no rabo da hipotenusa. O marido sentiu brotar um chifre do tamanho de
Sócrates.
Um vacilo impensável! Alexandre ficou na capital
mais alguns dias pois queria trabalhar no projeto de doutorado. Não foi a
primeira vez que Priscila, um pouco mais desencanada das obrigações acadêmicas,
desceu a serra antes e sozinha. Essa flexibilidade e independência nunca os
incomodou. Também não era fato perturbador convidarem os amigos para descerem e
curtir a praia juntos. Alexandre sabia que Rafael iria mais cedo ou mais tarde,
e quem sabe Felipe e a esposa fossem também.
Mas dentre todos os desfechos para 'n' universos
paralelos, aquele no qual ele pegou o carro de manhã sem avisar Priscila que
desceria antes do previsto, estacionando do lado de fora pois na garagem já
haviam os carros dela e do Rafael, e educado como um lorde adentrou o recinto
sem causar barulhos ou estresse, simplesmente...era inconcebível!
Mas aconteceu e foi providencial.
Encontrou a esposa com a bunda apoiada na ponta de
uma resistente cômoda. Madeira de lei. Com as pernas arreganhadas e as mãos se
unindo para abraçar o tronco suado e retesado do seu 'amigo', ela gingava para
jogar a vulva na direção da rola daquele homem. Aflita, com as expressões mais
desvairadas e desejosas estampadas no rosto, arfando, gemendo, pronunciando
palavras de incentivo como "Vai!" "Mete assim!"
"Isso...mais, mais por favor!", Priscila se mostrou participativa
como há tempos o marido não a tinha no catre conjugal.
Rafael bombava firme, variando estocadas inteiras e
secas, daquelas que o pau quase sai por inteiro da buceta só para estapear-lhe
com vigor e força renovados, com outras metidas reboladas, gingando em meio ao
creme e aos líquidos de tesão que Priscila produzia, banhando-lhe o pau.
Aproveitaram as bombadas e gingados mútuos para tornar a experiência ainda mais
intensa, e maravilhosa.
O nerd misterioso era muito branco e a foda naquele
calor deixou seu rosto vermelho, como o de um boto. Talvez fosse por isso que
ela revirava os olhos perdida, derretida, admirando suas expressões de tesão.
Alexandre e Priscila são morenos claros, uma mistura brasileira, vira-latas da
melhor qualidade...os lindos seios da esposa ostentam dois bicos bojudos bem ao
centro das mamas, estufados da cor do café. Talvez ela tivesse um fetiche por
branquelos, como naquelas taras de filmes pornográficos. Por vezes o marido
refletia sobre essa predominância do seu círculo de amigos, teria alguma razão
subconsciente? A mente clínica e analítica não dava descanso para Alexandre,
mesmo diante da constatação que se tornou um corno!
A planta da casa era antiga, muitos corredores e
ângulos de sobra. Para acompanhar o ritual adúltero ele não se moveu mais,
congelou no limite entre o corredor e a porta do quarto de hóspedes. O seu estômago
e coração deram um nó cego quando viu Priscila se erguendo o suficiente para
ser amparada nos braços do amigo, ficando suspensa e abraçada nele. Rafael não
era um gigante, mas tinha os ombros largos e fortes. Os dois amantes se
beijaram com volúpia, paixão...conteria amor? Isso sem desengatarem da metida.
Entre os gemidos e a respiração para tomadas de fôlego, Rafael lançou Priscila
para o alto, no que ela correspondia sacudindo o corpo feliz, rindo,
caprichando como podia para fazer o pau dele retorcer dentro da buceta. Os
gemidos ficaram cada vez mais altos.
Alexandre levou a mão ao peito. E a restante à
boca. Uma lança imaginária - mas bem sentida - furou seu coração com a
constatação de que nunca havia transado assim com sua mulher. Nem mesmo essas
expressões no rosto dela, já não tinha certeza se já as tinha testemunhado
durante alguma sessão de amor. Estaria ela fazendo amor com o outro? Parecia
ser muita alegria e felicidade para uma transa apenas.
Rafael enfiou ainda mais forte com ela semi-suspensa,
o suor fazia uma trilha pelos vincos das suas costas até pingar pela lateral
das nádegas. Hercúleo e tarado, meteu e agarrou na amiga-amante até fazê-la
pirar com as sensações e a emoção de ser currada de tal maneira. Priscila
gritou reagindo as inúmeras sensações e com o olhos fechados, numa expressão
transtornada de prazer, veio ao chão se contorcendo de gozo.
Alexandre mal podia acreditar, e sua mente tão
racional promovia uma letargia. O único ato possível era acompanhar, e se
tornar testemunha chave do crime. O problema, é que na maioria das vezes quem
muito assiste, não goza.
Rafael puxou Priscila novamente para si,
tascando-lhe outro beijo. A morena se ajoelhou de frente a ele e abocanhou a
rola dura e cremosa, recém saída da sua própria xana. Queria recompensá-lo,
agraciá-lo com um merecido boquete finalizador, as engolidas profundas
denunciavam o ato final. O marido se deu conta que o gosto agridoce dos beijos
da esposa, talvez fosse devido a injeção de esperma que ela recebia do
improvável amante, já que a sua própria porra não era engolida e tampouco
degustada pela mulher há anos.
Mas o desfecho não foi esse. Rafael a tirou do
transe fálico, e a tomando com firmeza pelos braços, a jogou de volta a posição
arreganhada sobre a cômoda. Priscila grunhiu, e gritou quando ele tacou o pau
com fúria redobrada buceta adentro. Sim, o macho-amante queria concretizar a
foda do jeito mais tradicional e mais gutural possível, com um banho de esperma
na fêmea subjugada. Priscila não era exatamente uma adoradora de porra, e disso
o marido sabia. Apesar de há muitos anos casados, e sempre tomando pílula, a
esposa primeiramente aludiu aos riscos de gravidez, e depois passou à obrigar
que o marido ou gozasse fora, ou utilizasse camisinha para finalizar dentro da
calorosa e úmida cavidade vaginal. Há um bom tempo Alexandre vivia calidamente
se não humilhado, mas diminuído pelo "controle da porra" que a esposa
adotou com ele durante as trepadas. Sentia falta da liberdade que desfrutou no
início do casamento, quando jorrava sua seiva pelas entranhas dela sempre que
queria. Chegou a protestar quando Priscila trouxe à tona essa regra da
camisinha, mas como sempre não querendo criar problemas ou conflitos acabou
aceitando mais essa imposição.
Porém, lá estava Rafael com seu pênis duro, e
nenhum preservativo no trem rumo à felicidade.
No entanto, o que lhe surpreendeu ainda mais foi
uma arte até então desconhecida para o marido, a arte e capacidade que Priscila
teve de esguichar. Sim! A danada chorou e chorou nas fortes estocadas até
convulsionar deixando uma linha aquática banhar o chão e a pélvis do amigo
metedor. Alexandre já sentiu aquela buceta umidificar e envolver seu pau com
uma bela porção de creme de buceta, mas nunca, NUNCA esguichar como uma atriz
erótica.
O seu chifre era completo. O que mais restava? Sim,
a jornada de porra do outro homem.
Metendo como uma britadeira de pedreiro, finalmente
a rola dura e enervada lançou seu quinhão de porra quente no útero da amiga.
Priscila arregalou os olhos, o que fez Alexandre pensar por um instante que a
esposa iria protestar sobre o desfecho com o amante...mas ela se limitou à
gemer como num brando uivo de cadela no cio, apertando os grandes seios, e
depois sentindo o líquido viscoso escorrer pela virilha e coxas. Ela
cumprimentou o amante:
"Nossa, você sempre goza muito...vai me deixar
vazando por horas." Brincou com o fio de porra que escapava dos lábios
vaginais, satisfeita. Logo ela, que teoricamente não queria uma gota de esperma
gosmento próximo do ventre, mas dava indícios que era rotina sentir ondas e
mais ondas da seiva pecadora.
Os dois papearam no quarto. Rafael enxugando a
testa e a nuca muito molhada de suor. Priscila tinha as pernas cruzadas, ainda
escorada na cômoda. Sim, a ele - o corno - só restava sair dali, para evitar o
pior do caos e da humilhação.
Como um lorde silencioso entrou, como um rato
furtivo saía. Mas sabia que logo retornaria, pois como homem casado e
complacente o seu lugar é ao lado da esposa, e não restaria alternativa se não
dar meia-volta. Pelo menos por ora.
Foi o que fez. (continua)